a luz suave ilumina os rostos e as histórias, e o chão, marcado por cada passo dado, segura-nos com uma firmeza que acolhe e conforta. aqui, o tempo parece abrandar, como se o mundo lá fora fosse apenas um eco distante, permitindo-nos mergulhar profundamente na presença do agora.

encontro-me nas histórias que se desvelam, nos sussurros de dor e esperança de que atravessam o círculo. sou aquela alma que escuta e sou aquela alma que fala, cada palavra é uma ponte lançada entre os corações. encontro-me nos olhos fechados, no silêncio que fala mais alto do que qualquer palavra, nas respirações sincronizadas que se tornam um mantra silencioso de cura. o círculo acolher a alma é como um espelho sem distorções, refletindo a verdade do que somos, sem adornos, sem filtros. encontro-me na simplicidade desse reflexo, onde as máscaras caem e o que resta é a autenticidade pura. neste círculo de cura, solto as expectativas, os medos que me limitam, as narrativas antigas que me mantêm de alma pequena. respiro fundo e deixo que o som dos tambores e dos mantras, das vozes que encantam, das mãos que tocam, guiem o meu regresso ao centro de mim. cada palavra ressoa dentro do meu peito, como se estivesse a alinhar o meu ritmo interno com o pulsar da terra, da vida. encontro-me na vibração, no som que atravessa o corpo e liberta o que já não me serve.

é um reencontro com a minha essência, aquela parte de mim que sempre soube, mesmo quando esquecia. encontro-me na rendição, na aceitação do que é, sem necessidade de mudar ou de corrigir. sou alma inteira, sou suficiente, sou um fio no grande tecido da existência — na manta de retalhos à qual pertenço. e assim, no círculo cura da alma, descubro que o caminho para me encontrar é simples: é estar presente, é permitir-me sentir, é reconhecer-me em cada alma que se senta ao meu lado. encontro-me, e nesse encontro, percebo que nunca estou só, pois em cada um vejo um reflexo do divino que habita em mim.

o círculo acolher a alma – encontro-me é um espaço sagrado de reconexão e introspeção profunda. é um convite para mergulhar no teu interior, ouvir a voz da tua essência e encontrar o caminho de volta a ti mesma. neste círculo, a tua alma é acolhida num ambiente seguro e amoroso, onde cada pessoa é convidada a partilhar, ouvir e ser ouvida, sem julgamentos.